terça-feira, 30 de outubro de 2012

Literatura e psicanálise

Começa hoje um curso que pretende explicar algumas mudanças do mundo a partir das leituras de Negro Bonifácio, No Manantial, A Salamanca do Jarau, de Simões Lopes Neto e O Mal-Estar na Cultura, de Freud. O diálogo entre psicanálise e literatura será coordenado por Lucia Serrano Pereira e Luís Augusto Fischer. O primeiro encontro é hoje das 19h30min às 21h, na Casa de Idéias, que fica na Alameda dos Escritores, prédio 2, do Shopping Total. O tema são as contradições, o conflito, a fantasia de entrega e horror presente na narrativa de Negro Bonifácio. O 2º encontro está marcado para o próximo dia 6 e a obra contemplada é No Manantial. A Salamanca do Jarau encerra o ciclo de palestras no dia 13 de novembro. Como situar um diálogo entre Simões Lopes Neto e Freud? De um lado, os contos e lendas do escritor descrevem um mundo em declínio - o rural, o pampa, as histórias do gaúcho e de suas formas de levar vida e ética. E também o mundo em mudança, o urbano, o moderno, as coordenadas que se deslocam e que produzem transformações profundas nos modos da experiência. Em outro contexto, na mesma entrada do século, está o trabalho freudiano com as produções psíquicas, o inconsciente e os enigmas. Ambos os campos, o da psicanálise e da literatura, cada qual a seu modo, nos levam a pontos sem respostas absolutas e que, portanto, interrogam, insistem, retornam, tanto na vida como nas ficções. O Mal-Estar na Cultura é um dos textos mais importantes da obra de Freud, e mesmo das produções do século XX. Fala de um homem em desamparo no mundo, que lida com as catástrofes da natureza, com o problema da finitude, mas em especial com o impacto e o mistério da relações com os outros. Mais informações no (51) 3018- 7740 ou pelo email contato@casadeideias.com.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Dancem kids!!!!!


Para finalizar o Mês da Criança com muito astral, cor, guloseimas, música e o ineditismo ousado que lhe é peculiar, Mauren Motta inventou em Porto Alegre a Dance Kids. Sintam a fofura!!! À exemplo das festinhas que já rolam nos Estados Unidos e também em alguns lugares da capital paulista, Porto Alegre terá um evento diferente amanhã, dia 27. Uma festa muito mimosa e divertida papis e kids se divertirem muitoooo. Até os bebês podem participar. A matinê terá dança capitaneada pela turma da Lenita Ruschel Pereira, brincadeiras e informação audiovisual para atrair os olhares e atiçar a curiosidade da gurizada. Os DJs Adriana Banana e Fredi Chernobyl vão apresentar sets especialmente criados para a minibalada Dance Kids. A Lezanfan vai estar por lá também com suas fofurices e oficinas para os pequenos. Comidinhas e bebidas especiais para a galerinha também não vão faltar no Love Loft da MM Conteúdo. Olha a paixão dos 10 mandamentos fofuras que a Mau incorporou para dar as regras da tarde. O horário é das 15h às 19h. Adultos pagam R$ 30 e crianças R$ 15. A Love Loft da MM Conteúdo fica num espaço leeeeeendo da Florêncio Ygartua, 188 e o telefone é (51) 3028-8266.

10 MANDAMENTOS DA DANCE KIDS

1 – Dance e curta a festa ao lado do deu filho, aproveite o momento e fique ainda mais próximo dele

2 – Evite corre-corre, que pode causar acidentes, o espaço é para dançar

3 – Adultos não entram desacompanhados de crianças

4 ¬ – A idade das crianças é de 0 a 10 anos

5 – Os pais são responsáveis por decidirem se trazem, ou não, um bebê à festa

6 – Crianças mais velhas podem vir, mas devem respeitar o espaço dos pequenos

7 – Respeite os DJs, eles se dedicaram e selecionaram com antecedência as músicas para a festa

8 – Procure a equipe do Love Loft para usar o microondas para aquecer papinhas e mamadeira

9 – Não peça para aumentar o volume do som, pois já estará regulado para respeitar os limites de decibéis recomendados pela Organização Mundial de Saúde

10 – Dance muito, mas cuide para não pisar no pezinho de ninguém!

Curtiu? Para saber mais sobre o evento entre em contato com a gente!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Tatata não estava mais

Eu era menina e os olhinhos curiosos já brilhavam extasiados quando ele se aproximava saculejando com elegância o tanto de pulseiras, colares e as cores que só existiam nas roupas daquele amigo da minha mãe. A figura única de Tatata Pimentel era apenas um convite à viagem sem fim pelas qualidades que ele reunia como ninguém. Assim naturalmente. Falava latim e francês, citava Dostoievski ou Proust com a mesma desenvoltura com que caminhava altivo pelo Parque da Redenção. Ouvia ópera como se fosse samba. Dividia sabedoria como se fosse pão. Nós, jovens famintos de mundo. Com a cabeça armazenando perguntas, o corpo administrando hormônios, o coração colecionando sonhos e uma invasão de liberdade que só os 18 anos emprestam a emocionantes momentos da vida. Bem assim eu e dezenas de parceiros de profissão, dávamos de cara com o professor de Português I que era amigo da minha mãe. Era a primeira semana do resto de nossas vidas na Famecos. Com o cigarro mentolado dançando entre os lábios e dedos, Tatata embaralhou nossos neurônios e esquentou nossas almas ávidas de informação em duas horas. Hipnotizantemente, o mago da comunicação convidava seus alunos a passear por inigualáveis caminhos que iam desde as coleções de arte renascentista, passavam pelo Iluminismo, a intimidade sem escrúpulos das monarquias europeias do século XVIII, as peculiaridades musculares de Apolo e a mitologia grega, a vida sexual de Marquês de Sade, a coleção de joias de Jacqueline Kennedy e as melhores regras de vírgulas... e não terminavam nunca. As histórias de Tatata não terminavam jamais porque era infinito seu conhecimento e sua generosidade em passá-lo adiante. Sempre abusando do seu sutil e inegável talento de quem domina a história e a arte de compartilhá-la com maestria com quem estivesse por perto: o aluno, o Rei da Inglaterra ou o colega de trabalho. Dali por diante foi sempre assim. Segui de olhos curiosos e extasiados todos os passos do meu querido professor e colega de trabalho. Sentindo muito amor e admiração por tudo o que representa em  nossas vidas. Quase maior do que seu sorriso cheio e sua capacidade de ser sincero e feliz. Não sei qual foi a causa da sua morte. Mas imaginar que a tristeza e o vazio podem ser os motivos que o tenham tirado do nosso convívio, aumenta ainda mais a dor pela sua ausência. Talvez porque eu saiba na carne, exatamente como ele sentiu, o poder que  uma certa saudade tem de nos corroer e nos matar por dentro. Tão ousado, como digno. Tão corajoso, como respeitoso. Tão irreverente, como generoso. Tão adorável, como ácido. Tão sociável, como reservado. Tão único como só ele e a Tânia Carvalho sabem ser por aqui nessas bandas. Quando cruzei por ele correndo na Redenção não passou pela minha cabeça que pudesse ser a última vez. Porque ele pertence àquele grupo seleto de pessoas que nos parece imortal. Enquanto eu corria, ele acompanhava melancolicamente seu cigarro mentolado numa mesa de bar. Me abanou sem a sombra daquele sorriso bonito no rosto. Muito menos sem o habitual “ma-ra-vi-lho-sa, beijo pra mãe, pro pai e pra vó.” Desejei durante toda a outra volta no parque que ele ainda estivesse ali. Queria ter sentado ao seu lado, ter pedido uma cerveja gelada, como fazíamos nas intermináveis sextas-feiras do Birra & Pasta, e ter perguntado como andava a vida.
Mas ele não estava mais.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Diálogos do desenho

Foi aberta no último sábado uma exposição onde o protagonista é o desenho: suas linhas, traços, riscos e o rico diálogo que oferece aos artistas. Com a curadoria de Gelson Radaelli, participam da coletiva 21 artistas. São eles, Cláudia Barbisan, Daniel Acosta, Eduardo Kickhofel, Eduardo Vieira da Cunha, Elaine Tedesco, Eloísa Tregnago, Felipe Caldas, James Zortéa, Juliana Scheid, Lidia Brancher, Nick Rands, Patrícia Furlong, Paulina Eizirik, Paulo Biurrum, Pedro Girardello, Pena Cabreira, Pilar Prado, Rafael Sica, Renato Garcia, Richard John e Vitório Gheno. As obras podem ser visitadas na Sala do Museu do Trabalho até o dia 18 de novembro de 2012.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Dores D'Alma

Dia desses fiquei pensando o que quis dizer uma amiga, quando numa troca de emails sugeri um encontro sem data marcada para colocar o papo em dia e matar a saudade. Ela me respondeu que estava sem alma para ver ninguém, no caso eu. Beleza, pensei. A minha alma também não anda lá das mais sociáveis, mas me instigou o que diabos faz uma pessoa no auge da existência ser/estar sem alma. Algo teoricamente precioso e intocável. Tão única e protegida de quaisquer crueldade do tempo ou fatalidade humana. Se tudo é possível nos ser tirado, como deixamos escapar de nós a própria alma? Quem nem à morte é capaz de sucumbir. Toda  a hora. Muitas vezes durante o mesmo dia, semana ou sob a tortura silenciosa de meses ou anos à fio. Esse incômodo d’alma é tanto perigoso quanto melancólico porque está permanentemente em nós. Em irritantes menores e descontroladas maiores escalas do nosso latente desespero. Perigoso porque acelera reações inesperadas e descompensadas. Melancólico porque amortiza atitudes esperadas demais e a vida vai passando toda bonita e colorida pela janela ou pela tela do computador. Daí a nossa alma penada interna de cada dia nos dai hoje vaga sem rumo, sempre pronta para cruzar com o primeiro problema que dobrar a esquina e passar horas e horas perdendo tempo e energia com ele. A mesma alma também é beliscada com a inquietude do ciúme e da inveja. Ambos doentios e sorrateiros. Uma saudade eterna ou momentânea também tem a força avassaladora de deixar a alma da gente pequeninha. Como se o sangue passasse a circular diferente em nossas veias, provocando as mais desprezíveis ações e sensações que todos vocês já sentiram um dia ou estão habituados a sentir sempre. Não nos causa orgulho, não achamos bonito, costumamos inclusive não comentar muito, mas todos sentimos sim. Carminhas, talibãs e seres de alma miúda não são exclusividade da Rede Globo e nem vivem somente no outro lado do oceano. Há muito o que não esperar ainda da falta de alma humana. Mas o que mais aflige são nossos cotidianos desajustes tão íntimos d’alma e o quanto eles perduram misteriosos dentro de nós. Tímidos, imperceptíveis, e aparentemente inofensivos. Sob controle por ali persistem loucamente sem explosão. Sem coragem de vir à tona e fuçar naquilo que só em pensamento já causa dor. Na esperança de driblar toda essa alma armada e confusa que nos habita e os recorrentes lapsos de lucidez emocional... falamos demais, choramos de menos... Na busca difusa e sem endereço certo da escorregadia felicidade. Sorrimos, brindamos, dançamos, fumamos, compramos, comemos, corremos e compulsionamos de um lado para outro, sem saber bem o porquê. Então finalmente nos abraçamos. Porque as almas são quase todas iguais, amiga, e essa é a graça de estar por aqui enchendo as ruas de pernas.

Mulheres do Centro Histórico

Ao lado de seus colegas retratistas, é a fotógrafa e primeira-dama do Estado, a querida Sandra Genro, quem recebe hoje os convidados para a abertura da exposição Mulheres do Centro Histórico, a partir das 19h no Palácio Piratini. Iniciativa do Gabinete da Primeira-Dama, a mostra fotográfica que tem nomes de feras da arte de clicar como Adriana Franciosi, Adolfo Gerchmann, Beliza Boniatti, Dulce Helfer, Eduardo Seidel, Eurico Salis, Feranada Chemale, Fredy Vieira, Gilberto Perin Karla Nyland, Liane Neves, Lisette Guerra, Marcelo Nunes, Ricardo Chaves, Rogério Amaral e Sandra Genro. Os belos retratos podem ser conferidos até o dia 9 de novembro.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Musa da Belle Époque

Para o escritor Paul Morand, Misia era uma “colecionadora de gênios, todos apaixonados por ela”. Musa de Toulouse-Lautrec e Renoir, amiga de Diaghilev, Stravinsky e Chanel, a pianista polonesa Misia Sert foi uma das mais influentes mulheres de sua época, considerada a “rainha de Paris”-como sugere a exposição que lhe é dedicada pelo Musée D´Orsay. Amanhã das 12h20min às 13h40min no Almoço Clio, Renata Fratton fala sobre a trajetória da pianista a partir de retratos que ilustram a vida livre e sem regras, intensa e sensual que inspirou a boêmia da Belle Époque aos Anos Loucos. Os chefs Leonardo Magni e Liliana Amdriola assinam o menu.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Relatos de Cris Berger

Além de suas habituais e apetitosas dicas, Cris Berger conta em seu novo livro experiências e relatos da viagem a Nova York. O lançamento de 69 Experiências em Nova York está marcado para amanhã na Livraria Cultura de Porto Alegre. Depois de uma temporada nova-iorquina no final do ano passado, a jornalista, escritora e fotógrafa Cris Berger lança mais um de seus relatos de viagem com a cara da autora: intimista, feminino, sincero e envolvente. Foram selecionados 69 momentos entre vivências e dicas e seu sexto livro também ganhou o formato digital, perfeito para ser lido em tablets e smartphones.

Cris selecionou para o blog um delicioso trechinho:


"Sou informada de que o SriPraPhai é considerado o melhor tailandês do Queens. Chegamos e tivemos que esperar, estava lotado. O lugar é simples, grande e um pouco barulhento. Sentamos e começamos aquela investigação no cardápio. À mesa estão dois vegetarianos. O menu oferece ótimos pratos para quem não come carne. Abrimos os serviços com uma salada de papaia bem apimentada. Como prato principal, vêm à mesa arroz com cogumelos e noodles com vegetais e leite de coco. Tudo ótimo. Ficamos avaliando qual restaurante tailandês é melhor: o Tai Thai, de Williamsburg ou o SriPraPhai, do Queens. O páreo é duro. Na dúvida, vá nos dois."


Os livros estão disponíveis nas principais livrarias do Brasil, assim como em diversos pontos alternativos. E para conhecer melhor o trabalho da autora, você pode acessar seu site: www.crisberger.com ou seu blog: www.crisberger.com.br.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Flores e cores

A Passeio da Graça lança hoje sua coleção primavera-verão de roupas e acessórios brindando com clientes e amigas, das 17h às 21h. A tarde vai passear pelas tendências da temporada, com as delicadas candy colors e looks com ares vintage. Os arranjos da Criar com Flor e Arte já estão enfeitando a loja da Hilário Ribeiro, além das joias da Zaffari Sehbe Joaillerie, parceiras da tarde de moda.

Luxo possível

A grife Adolfo Dominguez abre hoje suas portas no Bourbon Shopping Wallig, que por sinal, para quem ainda não conhece é beeeeem legal. A está nos cinco continentes, em 27 países, e entre suas ilustres clientes está a princesa Letizia Ortiz, da Espanha. Capitais como São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e agora Porto Alegre, têm a loja. Dominguez começou em 1973 e abriu a primeira loja da grife, em 1976, na região de Orense, na Espanha. Presente em mais de 600 pontos de vendas na Espanha e no exterior, a grife desenvolve várias linhas, dentro do mix de produtos masculino, feminino e acessórios. Sua essência é o luxo acessível. O coquetel hoje é assinado pela da MC Gastronomia com a minha querida amiga Flavinha Mello nas picapes.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Obrigada Hebe


Não é de hoje que observo trajetórias e as mais variadas histórias de vida com curiosidade. Nenhuma surpresa já que esse é um dos traços mais marcantes da carreira que escolhi. O que só me faz ter cada vez mais certeza de que nada é mesmo por acaso nessas vidas todas. Quem quer que seja essa força superior que alinhava, dirige, acrescenta capítulos ou corta as cenas de nossas novelas particulares e sem muita audiência, é alimentado com largas doses de bom senso. Não se trata de uma visão maniqueísta da vida de que o que nos é tirado aqui, logo é nos dado ali. Talvez seja bem mais simples. Tudo é uma questão de papel de cada um a ser cumprido. Por isso as mortes precoces nos soam tão injustas. O fato é que todas as pessoas não nascem com tudo e tampouco, ao longo de suas existências, seguem bem sucedidas em todas as áreas das suas vidas. Nem a boneca Barbie é perfeita, ou não precisaria ser tanta coisa ao mesmo tempo para driblar a meninada, seus pais e o bolso deles. Se o trabalho vai bem, algo parece errado no casamento. Se a conta bancária anda farta, alguma relação se estremece. É assim a deliciosa e tensa movimentação terrena. Mães perfeitas talvez deixem a desejar um pouco em suas carreiras. Assim como profissionais exemplares possivelmente poderiam ser mais presentes na educação de seus filhos. E assim por diante. Quando escolhemos um caminho a seguir, estamos com clareza, deixando de dar passos objetivos na direção de outro. É a ordem natural. É esse equilíbrio, ou a falta dele, que algumas vezes independe da nossa vontade ou esforço, o que divide as características entre as pessoas e as diferencia. Por isso, apesar de ter cumprido seu papel com maestria inigualável por aqui, o Brasil sente a morte de Hebe Camargo. Alguém que viveu intensamente seus 83 anos sem receio ou culpa por ser escancaradamente muito feliz. Além do talento como apresentadora, foram sua ousadia, generosidade e espontaneidade que merecidamente lhe deram a coroa e o cetro de rainha máxima da televisão brasileira. Escolheu ser artista quando era "permitido" às mulheres uma bonita, porém tímida carreira de professora. Era ali, no improviso do auditório, que a estrela de Hebe brilhava mais do que suas joias e paetês. Mandando longe o Maluf, errando o nome do patrocinador ou elogiando sem nenhuma economia quem estivesse por perto. Hebe era daquelas pessoas que também sentia prazer em fazer feliz. Seu sucesso tem a ver com algo que não se compra em loja, não se encomenda na Internet e nem se aprende em Harvard. Não passava os dias a gargalhar porque era melhor amiga da Nair Belo ou porque nunca teve dificuldades profissionais e pessoais. A decisão de ser desconcertantemente feliz e agradecida por isso foi uma escolha antiga da apresentadora. Um caminho que ela decidiu seguir, ignorando todos os outros rumos e a opinião de muita gente requintada que acha cafona morrer de rir aos 20, 30, 40 ou 80 anos. Mais do que por qualquer outro motivo, por isso que eu sempre adorei a Hebe. Que dançava como se soubesse, cantava como se agradasse, comandava multidões com seu melhor roteiro: o da sua alma. Xingava o chefe com a mesma doçura com que enchia de palavras carinhosas seus entrevistados, Roberto Carlos ou o contra-regra. Com o dedo em riste no nariz dos políticos, misturava fúria, esperança e deboche em um olhar raro e corajoso. Encarando a câmera, a censura e quem mais ousasse controlar sua opinião e sua vontade de fazer diferente. Rindo de nervosa no velório ou chorando de emoção com o beijo da novela... Obrigada Hebe. Por ter sido só você. Aos nossos olhos, sempre assim, tão feliz.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Seis anos de Body One


Com as portas abertas desde setembro de 2006, a Body One Club festeja seu aniversário de seis anos. Durante três dias, a academia será palco de aulas especiais, apresentações de dança e música, demonstrações e shows. Hoje às 7h da manhã os alunos mais aplicados foram recebidos com música clássica no lounge, ao som de músicos tocando violino e acordeon. Na mesma hora – e se repetindo nos demais horários da modalidade –, a aula de bike mudou para um inusitado cenário: a Pink Elephant, vizinha da Body One. Às 19h30min, quem anima os alunos é a “voz e violão” do personal trainer Mateus Hesse e Wolf Rowell. De hora em hora de hoje e de amanhã, quem estiver por lá será surpreendido com apresentações de ritmos como bolero, forró, jazz, charme e mix dance. Os professores Adriane Ehlers, Ariane Donato, Cristovão Christianis, Daniela Azevedo, Fabiano Poeta, Greice Bitello e Marcelo Simões estão cuidando de todos os detalhes de produção e coreografia. Também haverão demonstrações do Salão Sexton, do Studio Pilates e de terapias orientais da Equipe Malu Darcie. Além das sessões expressas de massagem pela Body Clinic e de liberação miofascial pela Equipe Fátima Brum. Para a crianças, a parceira Party Room Kids oferecerá atividades especiais das 9h às 12h30min e das 17h às 20h30min, com ainda mais diversão e distração para os pequenos. Amanhã, mais música na malhação. Às 10h, os queridos Lê Araújo e Vini Netto mostram seu Sax&Phone Project, e à partir das 19h30min, Claus e Vanessa fazem um show acústico para clientes e convidados da Body One.