segunda-feira, 9 de abril de 2012

Arte contemporânea invade e quer a cidade

Estreou ontem e segue durante esta semana o projeto do Teatro Sarcáustico de encenação da rua, batizado de PORTO: A Cidade como Palco de uma Anti-Diáspora. São quatro performances em intervenções urbanas da capital gaúcha, todas na orla do Guaíba: a Usina do Gasômetro, as instalações do Aerómóvel na Praça Júlio Mesquita, e em duas obras da 5ª Bienal do Mercosul: Cascata de Carmela Gross e Olhos Atentos de José Resende. Três diretores assinam as estruturas cênicas e performáticas nos arredores da Usina: Daniel Colin, vencedor do Prêmio Açorianos de Teatro 2010 por Wonderland e o que M. Jackson encontrou por lá, Ricardo Zigomático e Rossendo Rodrigues. A temática inspiradora do trio criativo é o texto de Bernardo de Souza A Diáspora Portoalegrense e a obra do artista Banksy, pseudônimo do grafiteiro, pintor, ativista político e diretor de cinema britânico. PORTO faz basicamente uma pergunta: Por que artistas locais encontram dificuldades do fazer artístico contemporâneo em Porto Alegre, e procuram novas cidades para realizarem-se? Na orientação e concepção e realização do espetáculo, está o antropólogo e pesquisador Rafael Lopo, que escreveu sua dissertação de mestrado sobre memória da cidade. Hoje a intervenção está marcada para às 17h na Praça Julio Mesquita e amanhã no mesmo horário no Estacionamento da Usina do Gasômetro. Quarta, 11 de abril, também às 17h, a performance é perto da obra de arte permanente Olhos Atentos, de José Resende, orla do Guaíba. Quinta-feira, dia 12, o cenário escolhido é o trabalho Cascata doado a cidade por Carmela Gross, também às 17h, na Orla do Guaíba. No domingo, dia 15, tem novamente programação em várias horas do dia, às11h na Praça Júlio Mesquita, às 15h, perto da Cascata, às 16h30min, junto à obra Olhos Atentos e às 18h no estacionamento da Usina do Gasômetro. Eu tô muito curiosa e vou conferir.

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