domingo, 26 de agosto de 2012

Adeus, Cirque.



Estava em cartaz a maior ópera contemporânea itinerante do mundo. No fértil palco do Cirque du Soleil até o “gordinho parrudo” que encabeça o humor em Varekai, é musculoso e durinho. Além de arrancar risos da platéia costurando as diversas performances, com figurino lembrando o de um pássaro, ele reveza a parte cômica do espetáculo com o casal em que uma charmosa rechonchuda ganha a cena e a simpatia do público. O cenário é um fértil passeio pelo interior de um vulcão, onde ágeis e coloridos personagens habitam uma floresta misteriosa e se movimentam em estruturas aéreas e subterrâneas.

Assim é Varekai, o espetáculo do Cirque du Soleil que encerra hoje na capital gaúcha.

Sons da cidade e da natureza mesclam-se e são a trilha do espetáculo. A mágica mistura da modernidade performática com a singela alegria do picadeiro. Tensão na plateia. Explosão de aplausos. O show acaba de começar.

De asas sem limites de espaço e de movimento, desce o anjo. Andrógeno, lascivo e lânguido. (de branco)



















Pra quem não conseguiu assistir ao vivo, vá na próxima. A música ao vivo da orquestra, a sintonia e amor deste grupo, o profissionalismo e excelência no assunto espetáculo não é à toa: não existe nada igual neste mundo. Fica a mensagem de aceitação do diferente, de amor pela vida, e de que nunca nos falte energia para tentarmos realizar o que parecia impossível. Um salve!


Fotos amadoras da minha destemida irmã, Isadora Bertolucci.

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