sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Viajando sem sair do lugar


lmagine ter a alguns cliques de você um espaço onde as pessoas podem criar seus próprios canais de vídeo e dividir suas viagens com toda a rede do aplicativo.
O viajolândia.com é um canal de compartilhamento de vídeos de viagens no Facebook. Na TV Viajolândia são veiculadas séries em que o jornalista Felipe Rech entrevista gente interessante  com as melhores dicas de vários cantos. Diferentes cenários, gostos e pessoas fazem parte da emoção de experimentar o novo. Onde é possível dividir todos esses sentimentos e encontrar o inusitado. Uma troca sobre música, moda, culinária, comportamento ou qualquer outro tipo de viajolândia que mentes dinâmicas e corações inquietos que caminham pelo mundo possam ter. Já no ar, a
primeira série da TV Viajolândia foi gravada em Porto Alegre com Tatata Pimentel e está incrível. Carlos Gerbase e Fabrício Carpinejar são outros outros dois entrevistados que em breve você vai ver viajando sem sair do lugar por lá no www.viajolandia.com.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Natal com A-M-O-R


Até uma dor de barriga inesperada e passageira pode soar romântica em tempos de reflexão. Não que tenha sido tão rápida ou pouco percebida. Nem só as coisas mágicas, os cheiros e os sons da infância se perdem da gente com o tempo. Para as sortudas que não têm cólicas abdominais sem fim, as dores de barriga são sinônimo de nostalgia: Sessão da Tarde liberada, guaraná no meio da semana, maçã, bolachinhas água e sal e infindáveis telefonemas amorosos da mãe para saber como andavam as coisas. É a inusitada visita dessa dor em pleno novo milênio que chama a atenção e transporta para o início dos anos 80. Os novos ares, lugares e pensamentos lhe oferecem uma percepção diferente da vida e de você, que percebe como pode ser bom não deixar para trás prazeres, dores e sensações que a rotina é capaz de adormecer. Cada gesto ou pensamento seu ganha mais atenção do que a habitual. Então você organiza mentalmente alguma bagagem na velha e útil mochila, sem a ansiedade natural da adolescência (que por sinal também dá uma dor de barriga bem boa). Um tempo em que quase tudo estava deliciosamente por vir. A experiência tem uma voz sim. Para quem consegue escutá-la, ela sussura com inteligência segredinhos bem legais sobre você.   
Então sabiamente você repete os desejos e desafios do ano que passou e sobre o que vai chegar. Choraminga dificuldades e conquistas. Diz mais uma vez que nada do que aconteceu seria possível sem o ombro amigo e nada secreto das pessoas importantes para você. Minha amiga-secreta ganhou em letras grandonas a palavra A-M-O-R bem linda e vermelha. Tudo que eu acredito ser necessário para enfrentar com equilíbrio a árdua e sedutora tarefa de estar aqui. Que em 2012 eu e você sigamos experimentando os novos e velhos sabores simples e verdadeiros. Mesmo que nos momentos especialmente complicados pareça impossível lidar com ausências de pessoas, de saúde ou até de dinheiro neste Natal, lembre: nada é contra você. Ser humano é isso. Quer vir na outra encarnação em forma de cactus? Permita-se receber a tristeza, deixar-se chorar, arrepender-se, perdoar-se, mas não se perca de vez daquela criança que sentia dor de barriga. Coma gelatina, rabisque o que você ouve ou lê e lhe faz algum sentido num caderninho. Coloque os seus sonhos numa caixa. Pode ser uma casa própria, uma bicicleta, a ideia para um livro, um filho ou um jardim. Recorte revistas, tenha ideias, anote telefones e encha a sua caixinha para ver como ela vai estar no próximo Natal. Sério! Leia mais, fale menos. Dance! Corra! Sue! Ame! Na falta de alguém, ame a si próprio. Parece meio sem graça mas é transformador assim que você pega gosto por essa pessoa maravilhosa que você é. Coma, mas não muito. Durma, mas não muito. Olhe-se no espelho e sinta-se feliz, mas não muito. Reze muito para os seus Deuses todos. Almoce com o seu filho, mesmo que ele não coma. Daí pense, tente não gritar. Emocione-se com uma orquídea nascendo de novo. Coma verdes, pise na grama, na areia, mas jamais num ser humano. Escute som alto. Molhe-se na chuva. Se não for à meia-noite em Paris, que seja à meia-noite na Paraguassu. Dependendo de quem estiver ao seu lado a delícia será idêntica. Proteja-se do sol, dos chatos, das bactérias, do consumismo, dos vícios, das mágoas. Mágoas matam lentamente apenas você. Sinta saudades boas, com lágrimas, gargalhadas e verdade. Seja real, seja leal, seja amiga, sorria mesmo que você seja tímido daqueles que preferem olhar para baixo. Ninguém merece viver sem o seu sorriso. Agradeça tudo com o que você vem sendo presenteado ao longo da vida. Não deixe seu humor escapar só porque você se sente perdida. Medique-se. Para a inércia, a melancolia, a rinite alérgica, o câncer e até para uma saudosa dor de barriga existem remédios.
Feliz Natal!



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Número 01


O MARGS deu início a categorização de sua coleção em divisões temáticas. A novidade neste processo é que o museu gaúcho também começou uma Coleção de Design, uma divisão que não havia em suas coleções. A exibição da obra n° 1 da coleção é hoje às 19h juntamente com a abertura da exposição O Museu Sensível. A obra em questão foi batizada de Inajá e faz parte da série de pranchas criada pela Crocco Studio Design e produzida em colaboração com o designer e shaper Henrique Ogro Perrone. O padrão de desenho dessa série de pranchas é resultado de 30 anos de pesquisa da designer e artista Heloisa Crocco em torno do processo criativo Topomorfose, originário do corte topográfico de elementos da madeira aplicados ao design de superfície. Iniciado em 1984, a extensa pesquisa originou diversos produtos de qualidade e excelência estética que ganharam reconhecimento internacional. A série já recebeu dois selos de excelência em design: o selo Design Excelência Brasil e o iF Design Award, um selo de qualidade reconhecido mundialmente.
***
O Museu Sensível: uma visão da produção de artistas mulheres na coleção do MARGS mostra a obra de 131 artistas mulheres com obras exclusivamente da coleção do museu, a grande maioria nunca antes exibidas. Todas são do período entre o século 19 e a contemporaneidade. A curadoria é do diretor do MARGS Gaudêncio Fidelis e a mostra tem um modelo não cronológico de exposição de obras, já que a prioridade histórica (que artista fez o que primeiro), não é a prioridade e sim a igualdade entre elas.



sábado, 17 de dezembro de 2011

Contato e improvisação

O bailarino finlandês Otto Akkanen e sua parceira ucraniana Sveta Bird aterrisam estão hoje e amanhã em Porto Alegre para dar uma oficina de Contato Improvisação e apresentar uma performance e uma jam na Casa de Cultura Mario Quintana. Shapes of Snakes tem dez horas de duração e Começa agora, às 14h e segue até as 19h. Amanhã o horário é o mesmo na Sala Cecy Frank. A inscrição custa R$ 70.

A performance da dupla será seguida de uma conversa com os artistas hoje (17) às 20h30min na CCMQ. A Jam vai rolar no domingo (18) às 19h30min na Sala Cecy Frank. Estas duas atrações têm entrada franca e sincera.

Otto Akkanen é formado na Pohjois-Ammattiopisto Karjalan, Outokumpu (politécnico em dança) em 2006 e também como educador de jovens, em 2001 e em pedagogia, em 1997. Dançarino desde 2004, participou de coreografias em solo, duo e trio apresentadas e criadas entre Helsinki, Liverpool, Altai, Estados Unidos e Finlândia. Trabalhou em várias associações Kierre Streetperformances como em organizador, performer e registrador. O craque em a técnica em festivais de Contato em lugares como Finlândia, Brasil, Argentina, Ibiza, Itália, Berlin e Moscovo. Espia mais lá no blog da bailarina e atriz gaúcha Fernanda Carvalho Leite no www.fercarvalholeite.blogspot.com

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O clube das quatro meninas

Elas já dividiram a mesma barriga, ou ainda, dentro das respectivas barrigas de suas mães, já andavam lado a lado por aí. Mesmo antes de virarem gente. As quatro meninas seguiram trocando de bonecas, roupas e maquiagens. Partilhando gostos, amigas, segredos e descobertas. Além das muitas risadas sobre as coisas boas e algumas lágrimas em situações mais difíceis em quase todos os momentos até aqui. Elas cresceram e fundaram o esmalteclube, que abriu suas portas cor-de-rosa na Silva Jardim, 169. Uma graça de lugar cheio de alma, astral, cores, muita amizade e esmalte de todo o tipo para todos os gostos.

Com a idéia de fazer brilhar os olhos das suas muitas amigas e clientes com as opções diferenciadas e exclusivas de esmaltes, as irmãs de sangue e coração, Aninha e Juliana Zanella, Karen Arísio e Karla Krieger oferecem um sedutor menu de opções para deixar suas unhas mais lindas e serviços de depilação, massagem e hidratação.

O lugar tem jeitinho de sala da casa de amiga, e tem ainda coisas legais e charmosas que meninas e mulheres bacanas gostam como as camisetas fofas da So Lovely Shirt, produtos e mimos da Urban e esmaltes Diversos. E é claro, um som bom, cafezinho, gente legal, revistas, cantinho para as crianças brincarem e para os pets esperarem, estacionamento e atendimento cuidadosamente personalizado.
Passa ali! É irresistível!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Inventando moda

As produtoras de moda e criativas desde 2007 da grife gaúcha As Modistas, Mariana Pesce e Roberta Ahrons, estão desde o início deste ano com o As Modistas Studio, que também dialoga com a arte, cultura e tudo o que inspira a dupla para inventar moda. Fica no 2º andar da charmosa construção dos anos 30, quase na esquina da Dinarte Ribeiro e onde funciona um dos lugares com mais gente fina, elegante e sincera por metro quadrado de Porto Alegre, o Café Bar Galgos Brancos. Capitaneado pelo querido Julio Andreatta, o café museu, além de estar sempre de portas abertas para os amigos, conta a história do automobilismo brasileiro e gaúcho. Nas araras das modistas marcas e designers como Louloux, Ana Paula Brasil e Nara Lisbôa. Hoje e amanhã, 15 e 16 de dezembro, tem uma turma talentosa por lá, o 1º Coletivo Criativo reúne amigos, designers, estilistas e artistas.

Espia só que time de ferinhas e passa lá:
Galeria Mascate - coleção Regis Duarte, minifotos de Jacqueline Joner, Carine Wallauer e Tiago Coelho e miniquadros de Biba Corrêa e Régis Duarte.
Carolina Motta Nunes - Designer de bolsas
Clarissa Motta Nunes - colaboração artística
SoFrida e feliz - designer de acessórios de material reciclado, principalmente couro
Licia Heydrich - escultora
Amanda Py - almofadinhas decorativas (superfofas)
Fernanda Sica - multimarcas (vestidinhos lindos para o verão)
Christian Jung - exposição de fotos Solitude
Nara Lisbôa - tricô feito a mão ( fios linha e lã misturados a novelos criados com tecidos e materiais inusitados)
Rafaela Furlanetto - acessórios ( em couro e peças de acrílico)
Kandy Prive - lingerie
Palermo Chic - bolsas e carteiras
Remodê - roupas recicladas
As Modistas - minicoleção prêt -`a – Porter
Fofura total!!!!!!!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Entre um espetáculo e outro

Mais um ano passa voando. Ao invés das habituais metas e propósitos que costumam habitar as mentes e ocupar as agendas em intermináveis listas que se cumpridas, fariam de você e do próximo ano, finalmente melhores e diferentes, você apenas festeja silenciosamente as mudanças e os momentos de melancolia com as quais você foi presenteada em 2011.
Pode parecer contraditório que você comemore feliz e resignadamente um ano em que deixou de ir todos os dias ao lugar onde você entrou menina e saiu mulher. O cantinho da Ipiranga onde você trabalhou e foi feliz por 15 anos cultivando duas grandes paixões: os amigos e a escrita. Um ano em que surpreendentemente tudo foi diferente. O primeiro deles em quase 20 anos, em que “parar de fumar” não figura mais em letras garrafais e desesperadas na primeira página da agenda. Um ano em que você não almeja estar mais perto da sua filha, nem começar a correr, fazer pilates, yoga ou comer mais salada. Um ano em que você escolheu suas frutas,esvaziou gavetas, doou livros, roupas, mesmo que ainda não tenha desovado a jornalhada que deveria dividir o condomínio do seu prédio de tanto lugar que ocupa nele. Um ano em que pasmem, você até comprou sapatilhas de ponta, equilibrou-se cheia de expectativa nas danadas e sentiu a estranha e prazerosa dor do recomeço. Pisando pé por pé de uma maneira diferente no mesmo chão. Um ano em que ainda foi possível você reencontrar no mesmo espelho da infância um tantinho do olhar curioso e excitado da menina que não sabia o que a deixava mais feliz: dançar ou estar entre as amigas na aula de ballet. Uma Pedro Alvares Cabral de si própria. Se percebendo pela primeira vez tão perto e ao mesmo tempo tão distante de tudo o que você imaginou. Sabe aqueles filmes tipo Chico Xavier em que você sai lentamente do corpo e fica ali, centímetros acima, pura alma espiando tranqüila e imperceptível sua própria história. Uma visita diária sua a si mesma. Sem prazos ou hora para acabar. Como se cada dia fosse um só dia. Como tem que ser. Em que você tem apenas a singela missào de ser e fazer feliz quem está por perto, além de esperar as próximas 24 horas. As do dia de ontem, por exemplo, serão inesquecíveis. Também depois de 20 anos, a bailarina subiu ao palco de verdade, com plateia cheia de verdade, e deixou-se dançar novamente. O coração bateu, a perna tremeu, mas foi tão bom, natural e inexplicável como a primeira vez. A bailarina sem breu ainda tem palco incerto e virtual, mas está afoita para sair saracoteando letrinhas e coreografando palavras por aqui neste novo endereço. Hoje à noite, na entrega do Premio Açorianos 2011, ela tenta, por hora, seu maior salto, seu mais delicado giro. Como se algo um algo precisasse se perder para que outros algos desconhecidos acontecessem e fossem experimentados. E se lhe fossem dadas oportunidades de novas músicas, coreografias ou companheiros de todos os palcos da vida, a bailarina não teria dúvidas: olharia para trás, agradeceria a plateia e dançaria exatamente como foi, cada um dos passos e tropeços. Tudo de novo.