Fica em cartaz até o dia 15 de
abril a exposição de Teixeira no Museu do Trabalho. Resultado
de um processo ininterrupto de criação e investigação da linguagem do desenho
na prática coletiva das inúmeras oficinas experimentais que conduziu. Uma peça
radial vermelha que permeia direta ou indiretamente todas as obras de Oficina é energia catalizadora da
exposição. Vestes formam personagens, supermulheres com cinturões energéticos,
feitas ao som da música Not Squares, da banda irlandesa Asylum.
Explosão Sonora e para Laura o desenho entra pelos olhos, ouvidos, nariz e pele. A gasolina
da artista paulista são essas pesquisas e as oficinas que dá para adultos e crianças. Nos quadrinhos
de Fabio Zimbres, em desenhos infantis e manifestações “naif”, como a arte de
Bill Traylor, (ex-escravo americano que começou a desenhar aos 80 anos), e nas
pinturas de habitantes das tribos do rio Omo, na Àfrica, a artista também
encontra inspiração.Um certo tubarão, desenhado
pelo amigo Leo Zanetti, de 6 anos de idade, também contribuiu para Laura
entender que os desenhos podiam ocupar espaços como pessoas de carne e osso no
mundo.
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